No fim do ano de 2021 cidades do sul do estado da Bahia sofreram com fortes chuvas deixando 27 mortos no estado, em Janeiro deste ano (2022) no estado de Minas Gerais as chuvas atingiram 138 cidades deixando 25 mortos. Agora em Fevereiro as tormentas de verão alagaram a região serrana do Rio de Janeiro.
Na cidade de Petrópolis as precipitações de terça-feira (15/02/22) deixaram 104 mortos, segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Estado. Foram registrados 148 deslizamentos de terra.
A culpa dessas catástrofes naturais não podem ser atribuídas a chuva, ou a santos da igreja católico, a chuva é um fenômeno natural que faz parte do ciclo da água. Ocorre que o desmatamento florestal tem alterado esses ciclos gerando intensos períodos de seca, como a que ocorre no Sul/Centro Oeste, e gerando grande acumulo de chuvas. Em apenas 6 horas, choveu mais que o esperado para o mês inteiro na cidade fluminense.
Também entra nessa conta o descaso do poder público, entra político, sai político e ninguém resolve os problemas da falta de esgoto, da drenagem de águas, do desmatamento, poluição de rios e planejamento urbano. Como em Petrópolis as casas ficam em morros íngremes ou ao pé da serra as vítimas foram bem mais do que somadas as mortes na Bahia e em Minas Gerais.
Segundo a Defesa Civil, mais de 370 pessoas tinham sido acolhidas em abrigos improvisados na região. No centro da cidade, o rio transbordou, a correnteza arrastou carros e derrubou barreiras.
Diferente das enchentes na Bahia, em que passeava de moto aquática em SC, Jair lamentou o ocorrido e disse ter mobilizado a sua equipe para auxílio imediato às vítimas.
O problema maior é que os governos tanto federal, como estadual e municipal, não agem na prevenção e quando chega o período chuvoso quem sofre são os moradores das encostas geralmente os pobres que estão nas periferias das cidades.
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